O capitalismo contemporâneo amplia as desigualdades esgarçando o processo civilizatório.
2,1 mil ricos bilionários (com mais de US$ 1 bilhão - R$ 4,2 bilhões) possuem juntos mais dinheiro que 60% da população mundial somada.
Há poucos dias, comentamos aqui dados da revista americana Forbes, citada pelo professor Dowbor, que 206 bilionários brasileiros nos últimos 12 meses, aumentaram as suas fortunas em 230 bilhões de reais.
É um processo de acumulação avassalador que tende a destruir o capitalismo enquanto sistema.
Observar o movimento do capital em seu processo de acumulação é a melhor forma de identificar as consequências dessa realidade sobre a vida das pessoas em seu cotidiano.
Será mesmo que enquanto ser social com o capitalismo (ou o modo de produção capitalista) evoluímos em relação aos períodos feudal e/ou escravista?
O Brasil do desgoverno Bolsonaro, como governo dos ricos e para os ricos, reforça esse processo ampliando o fosso entre o dono do dinheiro e das propriedades e a maioria esmagadora dos brasileiros.
O poder econômico dirige o poder político e o Estado, acabando com a ideia de democracia e reforçando aquilo que se chama de plutocracia, governo dos ricos para os ricos.
O futuro será perverso, porque não há como esse esgarçamento e estrangulamento se manterem sem reações da maioria.
Quem tem mais perderá mais.
Quem tem mais perderá mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário