O Jornal Nacional foi na jugular.
Uma hora e meia seguida mostrando a aberração da decisão de Bolsonaro.
A reação dos governadores, da sociedade civil, de dezenas de entidades médicas, de especialistas em infectologia e epidemiologistas do Brasil, do mundo e da Organização Mundial de Saúde (OMS) a favor do isolamento social.
Mostrou ainda o (des) governo fraturado e, completamente, desencontrado.
Até a contradição do ministro da Saúde foi exposta, quando abandonou a medicina para se submeter ao destino do chefe.
Por quase vinte minutos expôs ex-ministros e especialistas em economia e finanças defenderem que a prioridade é a saúde pública, só depois a economia.
Mais que isso. Especialistas que normalmente defendem a ortodoxia do sistema financeiro, com posição inversa em favor de um Estado forte, atuante com políticas Keynesiano para proteção social, neste momento de emergência.
Foram dezenas de opiniões na mesma linha, a de que o (des)governo Bolsonaro tem nas mãos o que deve ser feito e o muito pouco que diz ter liberado, nada saiu das intenções e do papel.
A Globo hoje foi para o duelo com uma narrativa clara e desta vez a favor da maioria da população brasileira.
Muito provavelmente sabendo e tendo negociado tudo isso que fez.
Não foi propriamente mea-culpa, até porque não temos como aceitar tudo isso a que nós brasileiros estamos sendo submetidos.
Em meio às dores e preocupações com a pandemia, a nação precisa se reencontrar consigo mesma.
E neste momento há um desgoverno a ser combatido com todas as forças e frentes em favor da vida de todos os brasileiros, em especial, dos mais vulneráveis.
A disputa pelo poder é assunto para adiante.
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