A princípio, os generais não afirma não quererem o golpe porque ainda hoje reclamam dizendo "que a partir de 64 eles ficaram com pecha de golpistas" (pecha correta é bom que se diga) e por isso tendem a querer ficar com a institucionalidade.
Mas, como já disse antes Bolsonaro e o comando dos generais haitianos não têm oposição no essencial. Eles comungam a mesma interpretação do país e de ideias para solução. As diferenças são nos detalhes. Entre as diferenças é que Bolsonaro quer avançar direto para controlar tudo na força. Já, o projeto dos generais haitianos prevê um projeto gradual de aprofundamento da direita para um poder de longo prazo.
Neste sentido, estas seguidas apostas de Bolsonaro forçam a que o comando militar dos generais tenha que se decidir. Até aqui eles jogam o mesmo jogo, com os generais contornando e contemporizando.
Mas, hoje o capitão exagerou em todos os limites. Porque falou num ato que reivindica a volta da ditadura. Ou seja, um uma posição inconstitucional clara do presidente. Foi ainda mais incisivo ao dizer que a força dele “é o povo no poder... acabou a patifaria ... nós não queremos negociar nada”. A quem ele se referia? Quem quer negociar o quê? A sua moderação? Em toca de quê? Quem daria o quê nessa negociação que ele rejeita?
Falar disso tudo num ato em favor da ditadura é um chamamento para o confronto. Ou amanhã vai dizer que não foi nada disso? A sociedade e as instituições continuarão a brincar com o golpista? E vê-lo organizar as bases armadas?
No meio deste enorme conflito político (que ele não cessa, porque não governa, apenas arma conflitos), num momento de morte e terror que vive toda a população, há que se lembrar que a sustentação de Bolsonaro se dá em duas bases. Uma é dos militares (Partido Militar). A outra é o poder financeiro. Nassif chama esse nível de comando com duas bases de sustentação atual do poder político no país da superestrutura, lembrando ainda que a base do poder financeiro (e econômico) também tem controle direto da mídia que reflete na opinião pública que é onde o capitão ainda tenta se segurar.
Sendo assim, diante do esgarçamento contínuo e até isolamento de Bolsonaro, esse segundo sustentáculo (poder financeiro) pode (ou não) forçar o comando militar dos generais para que arrumem uma forma de jogar Bolsonaro ao mar. Em que tempo? De que forma? Ainda é difícil saber, porque estamos no meio da pandemia. Mas os conflitos estão sendo organizados.
Porém, o transcurso de tempo e este disse-me-disse, que se seguem às declarações tresloucadas do capitão, essa decisão pode ser revista. O comando dos generais haitianos sempre buscará optar se manter ao lado de Bolsonaro. Eles vislumbram dias difíceis pela frente. Milhares de mortos e cadáveres e reações à miséria, fome e desemprego e demais problemas econômicos, inclusive pelo não recebimento dos auxílios já aprovados.
Os generais sabem ainda que mesmo com uma base que vai sofrendo erosões, dia após dia, é o capitão quem possui – e preserva - relação direta com essa base. Não o outro general, Mourão, o vice, única alternativa para uma saída institucional (constitucional). Base que se reduz (possivelmente já até em menos que 20%), mas que articulada pelas redes sociais (e robôs) é barulhenta, e além de tudo, é em boa parte armada (polícias, milícias e os praças das FFAA).
Só não dá para dizer que quem pariu o capitão que o embale, porque o que está em jogo agora não é ainda mais que uma eleição e a direção da política no país, mas as vidas de todos nós. Embora, saibamos que a condução do país com o atual (des)governo já fosse responsável por muitas outras mortes e perdas do país, mas foi a partir dos riscos da Covid que o genocida e seus seguidores, passaram a operar sem controle, matando e aproveitando a “janela de oportunidades” para impor a ditadura. Até aqui com sucesso.
No meio deste enorme conflito político (que ele não cessa, porque não governa, apenas arma conflitos), num momento de morte e terror que vive toda a população, há que se lembrar que a sustentação de Bolsonaro se dá em duas bases. Uma é dos militares (Partido Militar). A outra é o poder financeiro. Nassif chama esse nível de comando com duas bases de sustentação atual do poder político no país da superestrutura, lembrando ainda que a base do poder financeiro (e econômico) também tem controle direto da mídia que reflete na opinião pública que é onde o capitão ainda tenta se segurar.
Sendo assim, diante do esgarçamento contínuo e até isolamento de Bolsonaro, esse segundo sustentáculo (poder financeiro) pode (ou não) forçar o comando militar dos generais para que arrumem uma forma de jogar Bolsonaro ao mar. Em que tempo? De que forma? Ainda é difícil saber, porque estamos no meio da pandemia. Mas os conflitos estão sendo organizados.
Porém, o transcurso de tempo e este disse-me-disse, que se seguem às declarações tresloucadas do capitão, essa decisão pode ser revista. O comando dos generais haitianos sempre buscará optar se manter ao lado de Bolsonaro. Eles vislumbram dias difíceis pela frente. Milhares de mortos e cadáveres e reações à miséria, fome e desemprego e demais problemas econômicos, inclusive pelo não recebimento dos auxílios já aprovados.
Os generais sabem ainda que mesmo com uma base que vai sofrendo erosões, dia após dia, é o capitão quem possui – e preserva - relação direta com essa base. Não o outro general, Mourão, o vice, única alternativa para uma saída institucional (constitucional). Base que se reduz (possivelmente já até em menos que 20%), mas que articulada pelas redes sociais (e robôs) é barulhenta, e além de tudo, é em boa parte armada (polícias, milícias e os praças das FFAA).
Só não dá para dizer que quem pariu o capitão que o embale, porque o que está em jogo agora não é ainda mais que uma eleição e a direção da política no país, mas as vidas de todos nós. Embora, saibamos que a condução do país com o atual (des)governo já fosse responsável por muitas outras mortes e perdas do país, mas foi a partir dos riscos da Covid que o genocida e seus seguidores, passaram a operar sem controle, matando e aproveitando a “janela de oportunidades” para impor a ditadura. Até aqui com sucesso.
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