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| Mapa dinâmico Covid-19 em 4 abr. 2020. Fonte: Universidade Johhs Hopkins |
Mesmo que se diga que este número alto, se deve ao maior número de testagens - o que é verdade -, ainda assim, o quadro é comovedor, e faz com obrigatoriamente, lembremos que a assistência de saúde pública americana é muito frágil, apesar dos EUA ser a nação mais rica do planeta.
Mesmo com os hospitais de campanha sendo montados em várias partes dos EUA, faltam equipamento e insumos que a China está fornecendo, colocando de lado os problemas que Trump criou contra eles, nestes últimos três anos. Porém, além isso, falta pessoal com expertise para estas situações (por incrível que pareça), apesar de sua enorme forças armadas, terem entrado no planejamento de prevenção e combate ao vírus.
O fato de Trump ter desdenhado o problema e as ameaças, não planejando bem a chegada e as consequências da contaminação, apesar de todas previsões de especialistas e da mídia americana, tornou o fator tempo, até a decisão do isolamento social, como um importante resultado do que se tenta agora remediar. O índice de letalidade que há uma semana era de 1,8% nos EUA, apesar do enorme número de testagens, já subiu 50%, e hoje já passa dos 2,7%.
Mesmo que a comparação com os demais países seja algo frágil, por conta de tamanho da população, período do pico da contaminação, número de testes usados, etc., ele serve para se ter alguma referência sobre a terrível situação dos americanos.
A contaminação dos EUA, como a maior do mundo, supera em mais de 20% a soma das contaminações da Itália e Espanha, que veem logo em seguida entre os países com mais atingidos.
O número de mortos em até uma semana nos EUA, deverá ser também a maior do mundo, quando hoje, já é quase três vezes maior do que a ocorrida na China, que tem população quatro vezes maior.
A saúde pública tema de debate em várias eleições presidenciais americanas, por conta da rejeição de um programa de proteção publica que existe na maior parte dos países do mundo, obrigatoriamente, será prioridade para a nação americana.
Embora, todos os nossos países sofram imensamente, o desastre humanitário, nos EUA é algo gigantesco e comovedor.
PS.: Atualizado às 02:18: para breve acréscimo no texto.
PS.: Atualizado às 12:40: para acrescentar as previsões de econômicas citadas por ROUBINI, Noriel para os EUA: "As grandes instituições financeiras, como Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley, esperam que o PIB dos EUA caia a uma taxa anualizada de 6% no primeiro trimestre e de 24% a 30% no segundo. O secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, alertou que a taxa de desemprego pode subir para mais de 20% (o dobro do nível de pico durante a crise de 2008)."
Mesmo com os hospitais de campanha sendo montados em várias partes dos EUA, faltam equipamento e insumos que a China está fornecendo, colocando de lado os problemas que Trump criou contra eles, nestes últimos três anos. Porém, além isso, falta pessoal com expertise para estas situações (por incrível que pareça), apesar de sua enorme forças armadas, terem entrado no planejamento de prevenção e combate ao vírus.
O fato de Trump ter desdenhado o problema e as ameaças, não planejando bem a chegada e as consequências da contaminação, apesar de todas previsões de especialistas e da mídia americana, tornou o fator tempo, até a decisão do isolamento social, como um importante resultado do que se tenta agora remediar. O índice de letalidade que há uma semana era de 1,8% nos EUA, apesar do enorme número de testagens, já subiu 50%, e hoje já passa dos 2,7%.
Mesmo que a comparação com os demais países seja algo frágil, por conta de tamanho da população, período do pico da contaminação, número de testes usados, etc., ele serve para se ter alguma referência sobre a terrível situação dos americanos.
A contaminação dos EUA, como a maior do mundo, supera em mais de 20% a soma das contaminações da Itália e Espanha, que veem logo em seguida entre os países com mais atingidos.
O número de mortos em até uma semana nos EUA, deverá ser também a maior do mundo, quando hoje, já é quase três vezes maior do que a ocorrida na China, que tem população quatro vezes maior.
A saúde pública tema de debate em várias eleições presidenciais americanas, por conta da rejeição de um programa de proteção publica que existe na maior parte dos países do mundo, obrigatoriamente, será prioridade para a nação americana.
Embora, todos os nossos países sofram imensamente, o desastre humanitário, nos EUA é algo gigantesco e comovedor.
PS.: Atualizado às 02:18: para breve acréscimo no texto.
PS.: Atualizado às 12:40: para acrescentar as previsões de econômicas citadas por ROUBINI, Noriel para os EUA: "As grandes instituições financeiras, como Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley, esperam que o PIB dos EUA caia a uma taxa anualizada de 6% no primeiro trimestre e de 24% a 30% no segundo. O secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, alertou que a taxa de desemprego pode subir para mais de 20% (o dobro do nível de pico durante a crise de 2008)."
2 comentários:
Sugestão de leitura:
https://jornalggn.com.br/a-grande-crise/o-meteoro-midiatico-coronavirus-o-dinheiro-publico-e-o-papel-higienico-do-cassino-financeiro-por-wilson-ferreira/
Abraços.
Adendos.
Itália e Espanha têm números muito mais graves, considerando suas populações.
10.000 mortos na Itália é algo muito maior que na China.
Todos esses números tendem à distorção, como você mesmo disse, as bases de dados (testes) estão totalmente disparatadas entre países.
Mas a situação é dramática.
E assustadora: a idiotia de lá reflete diretamente aqui...
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