quarta-feira, abril 22, 2020

O fluxo mundial de petróleo, a Covid-19, a geopolítica da energia e o risco sistêmico do capitalismo

Nesta terceira semana de abril (2020) estamos assistindo a situações antes sequer pensadas como hipóteses. Não se tratou apenas de mais uma redução de preços, numa fase de colapso do ciclo petro-econômico. No caso dos EUA, o petróleo tipo WTI chegou a ficar negativo em US$ 38. Ou seja, se pagava essa quantia para alguém admitir receber e poder armazenar o produto adquirido no chamado “mercado futuro”.

No mercado financeiro este “mercado financeiro” promete ser um mecanismo que sinaliza preços e investimentos no mundo real das commodities, mas na prática ele entrega e serve basicamente à especulação. O mercado futuro traz para o presente (presentificação) um lucro (capitalização, capital fictício) sobre uma renda e riqueza que sequer existe. E neste caso, a valorização fictícia desta mercadoria se pendurou no futuro e assim caiu no poço fundo de um petróleo quase sem valor.

Pois bem, essa situação trouxe à tona a realidade dos fluxos globais de petróleo pelo mundo. Como sabemos, o petróleo é a mercadoria mais vendida no mundo (ENGDAHL, 2016) [1], sendo ainda a mercadoria lícita mais lucrativa neste planeta (KLARE, 2008). [2] [3]

Como sempre faço questão de recordar expressão do professor alemão Altvater (2010) [4], em seu livro “O fim do capitalismo como o conhecemos”, quando afirmou em sua análise que o capitalismo é lubrificado pelo petróleo. O capitalismo sem o petróleo seria qualquer outra coisa e não este que conhecemos. Assim, por derivação começamos a interpretar que um colapso deste tamanho que vemos no presente, talvez, o maior da história possa estar começando a comprometer (ou já estar sendo comprometido), o sistema, considerando a relação biunívoca e de interdependência que o petróleo e o capitalismo possuem, em especial desde a 2ª GM e que se estende ao mundo contemporâneo. Sendo assim, é possível também especular que o dólar também estaria em risco. Mas tudo isso, ainda deve ser melhor observado e investigado, embora essa realidade não possa mais ser escamoteada.


Fluxo mundial de petróleo
O fluxo de qualquer mercadoria é puxado por quem precisa comprar (e importar) e os que produzem em excesso às suas demandas para consumo interno e assim as coloca à venda. Os países que mais produziam petróleo até março, eram EUA; Arábia Saudita; Rússia e Canadá. Enquanto os que mais precisam comprar quase sempre são os que mais consomem petróleo no mundo. A exceção são os EUA que são disparados os maiores consumidores – com um consumo superior a 20% da produção mundial – sendo também o maior produtor precisando ainda das importações. Além dos EUA os outros maiores importadores são China; Índia e Japão. Sendo que a China é hoje o maior importador mundial de petróleo.

O volume das exportações mundiais depende ainda da diferença entre o que os maiores produtores extraem do seu subsolo (ou mares) e o que consomem internamente. Nesta linha aumenta o peso dos demais países produtores do Oriente Médio, além da Arábia Saudita, como é o caso do Iraque; Emirados Árabes Unidos (EAU); Irã; Kuwait, etc. Em suma, cerca de 40% de toda a extração de petróleo é vendida nos mercados mundiais. Os demais 60% são consumidos pelas próprias nações produtoras (PESSANHA, 2017, p.68). [5] 

Um total de 2/3 desse volume colossal de petróleo bruto e derivados (combustíveis) são comercializados mundialmente pela via marítima e apenas 1/3 através de dutos (PESSANHA, 2017, p. 131). [5] Segundo Michael Klare, estudioso da geopolítica do petróleo, em 2008, um total de 4 mil navios petroleiros faziam este transporte mundial de petróleo. Hoje, com os superpetroleiros, aquele de maior porte, tipo VLCC (Very Large Crude Carriers) - que possuem uma capacidade de transporte de 330 milhões de litros -, este número de petroleiros, circulando pelo mundo caiu para algo em torno de 3,5 mil. Não caiu tanto, porque a quantidade de petróleo comercializada no mundo se ampliou bastante nos último anos. Estima-se hoje que mais de 2,5 bilhões de toneladas de óleo atravessem os oceanos.

Com o advento dos navios petroleiros gigantes (VLCC), a atividade de transbordo de petróleo de navios petroleiros menores, para os dos tipo VLCC, cresceu de forma expressiva e passou também a demandar vários terminais portuários para realizar este tipo de operação, que reduz bastante o valor do frete final, para o transporte em massa de petróleo, em especial para aqueles feitos para grandes distâncias. Diferenças que dependendo do volume de petróleo e das distâncias, podem chegar a até US$ 10 por barril. Na circunstância atual seria quase o valor do barril (WTI) ou metade do valor do barril tipo brent.

Navio-petroleiro é um tipo específico de navio-tanque usado para transporte de petróleo bruto e seus derivados. O petróleo é ainda uma mercadoria especial, porque é a única que precisa dela mesmo para se transportar, embora sob a forma refinada de combustível (diesel). Os petroleiros se movimentam a uma velocidade máxima de 30 km/h, o suficiente para ir do Oriente Médio aos Estados Unidos em cerca de dois meses. As rotas consideradas chaves para o petróleo do mundo são: Estreito de Ormuz (controle do Irã); Estreito de Malaca (chave para a China); Canal de Suez e o oleoduto SUMED (Egito) e o Estreito de Bab el Mandeb (entre África e Oriente Médio, no Mar Vermelho). Recentemente, com os EUA ampliando sua produção e passando a exportar petróleo e também, em especial, derivados e combustíveis, o Louisiana Offshore Oil Port (LOOP) passou a ter um papel estratégico como hub neste tipo de comércio para todo o mundo.


As crises Covid-19, a disputa pela produção e preço do petróleo superpostas
Desde a virada do ano de 2019 para 2020, estas crises do preço do petróleo e da Covid-19 foram se alternando nas preocupações e se superpondo. No caso do petróleo, logo nos primeiros dias do ano, o conflito EUA x Irã já colocava a questão em cena, por se tratar dos riscos gerados não apenas pela produção de petróleo do Irã, mas pelos fluxos de toda a produção de petróleo da região que usam os estreitos até chegar aos mares. Mesmo com a Convid-19 se espalhando e preocupando na China, a nível mundial o olhar era de que se tratava de um problema localizado e que poderia ser contido. Já do meio de fevereiro em diante as tensões para o setor, para a saúde e para a economia como um todo começou a acender um sinal amarelo. O fluxo de saída de capitais dos mercados emergentes era colossal. Mas ainda, se fingia normalidade nos mercado. Em março isso foi se agravando e no mês de abril as preocupações já eram enormes com um sentimento de falta de controle sobre o processo que tendia a ser sistêmico.

Pois bem, assim o processo se desenrolou entre aumento de contaminações e mortes espantosa na Europa e EUA. Uma tragédia ainda em curso. Na semana entre 13/04 e 19/04 as reuniões da Opep+ e G-20 se mostraram impotentes, para uma solução que pudesse abranger todo o setor globalmente. Assim, é que na semana que começou no dia 20 de abril de 2020, que o desespero no setor de petróleo se instalou com a realidade do excesso de petróleo no mercado, gerado pela disputa da Opep+ x EUA e simultaneamente pela redução do consumo como consequência do isolamento social imposto como prevenção de contágio da Covid-19. [6] [7]

A Agência Internacional de Energia (AIE), informou que em março o consumo mundial tinha sido 29% menor do que no mês anterior com redução de consumo de 29 milhões de barris por dia, diante de uma produção mundial próxima dos 100 milhões de barris por dia. [8] Desta forma, o desespero no EUA é que o limite da capacidade de estocagem desse excesso de petróleo chamou a atenção de todo o mundo. Além de reservatórios, oleodutos, navios petroleiros, vagões de trens, cavernas subterrâneas de armazenamento (que muitos sequer sabem que existe, em várias partes do mundo, como p.e. no Clovelly Hub Louisiana Offshore Oil Port (LOOP) em Louisiana [9] [10] [5], tudo estava ou lotado de petróleo, ou já comprometido e contratado para receber a mercadoria.


Mapa com a espacialidade do fluxo mundial de petroleiros
Segundo a agência de notícias Reuters na segunda-feira (20/04) dia do colapso do petróleo tipo WTI (americano), havia 160 milhões de barris de petróleo em navios-tanque. Isso é 60% a mais que no auge da crise de 2008. Para ilustrar essa situação e o tráfego de petroleiros (tankers) pelo mundo na atualidade vale conferir o mapa abaixo (Figura 1) da Marine Traffic, hoje (22/04/2020), que demonstra a quantidade e o fluxo de petroleiros circulando pelos mares do mundo, assim como os seus principais fluxos. [11]


Figura 1: Mapa do fluxo de navios petroleiros (tankers) em 22 abril de 2020:


















Fonte: Marine Traffic [11]. Composição do autor a partir do site.

Através do mapa é possível identificar os pontos mais densos: a) em torno dos EUA (terminal LOOP da Louisiana e Texas no Golfo do México; b) no Oriente Médio (seus canais e estreitos citados acima); c) na Ásia China, Índia e Japão (grandes importadores). Vale ainda observar a movimentação de petroleiros contornando a África, onde há também fortes produtores (em especial Nigéria e Angola), assim como os petroleiros em torno da América Latina, em especial do Brasil, onde os “tankers” fazem a movimentação de petróleo. Um pouco antes do início desta fase (2020 de colapso do ciclo petro-econômico (Pessanha, 2017, p.95-147) [5], o Brasil exportou e 2019, cerca de 1,3 milhões de barris de óleo cru e estava importando mais de meio milhão de barris por dia de combustíveis e derivados. [12]

Não se pode deixar de falar na movimentação de petroleiros a partir da Rússia, mas boa parte do petróleo russo é exportado ainda por oleodutos para a Europa. Vale ainda lembrar que o maior potencial russo é de produção de gás natural, que aliás, hoje é parte do conflito com os EUA, que insiste na sanção, para tentar impedir a ligação da Rússia com a Alemanha, através da rota Nord Stream 2. Trata-se de um gasoduto com dois ramais paralelos, cada um com 1224 km de comprimento. O primeiro ramal já funciona, o segundo orçado em quase 11 bilhões de dólares, foi projetado para transportar até 55 bilhões de metros cúbicos por ano e que está com as obras paralisadas, mesmo que com mais de 90% já concluídas. Projeto da estatal russa Gazprom, mas com participação de cinco empresas europeias das áreas da energia e produtos químicos, como é o caso da alemã BASF, da anglo-holandesa Shell e da francesa ENGIE.


A relação biunívoca entre petróleo e o capitalismo (dólar) e o risco sistêmico de colapso
A relação sistêmica entre petróleo e o capitalismo nos oferece vários indicativos para a compreensão do presente. A redução dos fluxos globais desta mercadoria mais negociada, e até aqui, a mais rentável (entre as lícitas) do mundo está transformando o papel de uma boa parte dos navios petroleiros mundo afora.  Eles estão deixando de movimentar petróleo para servir de instalação de estoques de petróleo. Isto é um claro indicativo que aponta para o aprofundamento da crise em direção à uma enorme depressão econômica a nível mundial. A quebra de parte deste fluxo traz impactos para além do setor e se relaciona à demanda de liquidez para o dólar que é a moeda - de uso quase obrigatório - para a sua comercialização, desta mercadoria especial, reforçando a interpretação que insisto sobre a relação biunívoca e a interdependência entre o petróleo e o dólar (capitalismo).

Em termos espaciais, o mapa da Figura 1, acima, também pode apontar como os efeitos da crise vai de expandindo, seguindo um fluxo similar à da contaminação da Covid-19, com consequências econômicas graves sobre o sistema financeiro (de moedas e de impactos nos fundos, em especial os de investimentos tipo hedge que investem pesado no setor petróleo), sobre os bancos-centrais, os Estados-nações, a política, a sociedade, etc.

Há quem ainda creia que seja apenas um impacto temporário e de curta duração que terá uma curva de recuperação “tipo V”, com volta rápida, pós-pandemia, à situação anterior. A quem enxergue que esse prazo de recuperação será maior, num curva “tipo U”. E ainda outros, que preferem acompanhar para compreender melhor a profundidade, a extensão e o período de tempo que essa situação calamitosa e humanitária terá sobre a economia.

A prudência de um pesquisador sugere que se distancie um pouco mais do presente, para se poder compreender melhor o fenômeno em curso. Porém, de outro lado, não seria admissível, não arriscar hipóteses interpretativas, ainda no calor dos acontecimentos com vistas não apenas à compreensão do que está ocorrendo, mas para evitar o pior e buscar correções e transformações.

Sobre a política e o poder, ninguém tem dúvidas que todos serão abalados. Em qual grau e reações ainda não previstas. Mas é certo que as reações virão das massas mais pobres e vulneráveis que estão sendo massacradas em várias partes do mundo, incluindo nas nações do capitalismo central. Se a crise prosseguir de forma sistêmica, os movimentos não cessarão, porque a energia deslocada de suas fontes, ainda produzirão dinâmicas muito fortes que atingirão o mundo de forma transescalar (em várias regiões) e simultaneamente em múltiplas dimensões das vidas dos sujeitos.

Tudo isso, exigirá um enorme esforço, tanto de compreensão do fenômeno, quanto de reorganização de um novo sistema, para que saiamos da barbárie que nos rodeia (a uns povos mais que outros). Quem sabe, assim possamos tentar buscar uma humanidade, que seja real e não fingida e controlada pelas forças do poder econômico e militar, como tínhamos até a ocorrência da pandemia no final de dezembro de 2019. O(s) império(s) reagirão. O “hegemon” e o sistema lutarão, esganiçadamente, para mais uma vez, se reinventarem. Mas um outro mundo tem que ser possível!


Referências:

[1] ENGDAHL, William, F. Russia Breaking Wall St Oil Price Monopoly. Preço do petróleo: Rússia quebrará o monopólio de Wall Street. Oriente mídia (online), 11 jan. 2016. Disponível em:http://www.orientemidia.org/preco-do-petroleo-russia-quebrara-o-monopolio-de-wall-street/; e em:

[2] KLARE, Michael T. Maldito petróleo barato. Le Monde Diplomatique Brasil, 4 abr. 2016. Disponível em: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=2072.

[3] KLARE, Michael T. A nova geopolítica da energia. Site Carta Maior, 2008. Disponível em: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/A-nova-geopolitica-da-energia%0d%0a/6/14206

[4] ALTVATER, Elmar. O fim do capitalismo como o conhecemos. 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 

[5] Tese do autor defendida em mar. 2017, no PPFH-UERJ: A relação transescalar e multidimensional “Petróleo-porto” como produtora de novas territorialidades. Disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ. Disponível em: http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/processaPesquisa.php?pesqExecutada=1&id=7433&PHPSESSID=5vd3hsifip5hdg3n1icb57l9m6

[6] Postagem do blog Roberto Moraes em 20 de abril de 2020. A especulação do mercado futuro de petróleo se soma à crise do coronavírus e à disputa Opep+ x EUA. Disponível em: https://www.robertomoraes.com.br/2020/04/a-especulacao-do-mercado-futuro-de.html

[7] Matéria de O Globo online em 20 de abril de 2020. MARTINS, Gabriel e NETO, João S. Pandemia faz petróleo fechar abaixo de zero nos EUA pela primeira vez. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/pandemia-faz-petroleo-fechar-abaixo-de-zero-nos-eua-pela-primeira-vez-24383177?fbclid=IwAR318Uplg4RR9FZDvDUfJt2Sf_3tXAqqI17vA0Flba1veeniPtOJsLeop24

[8] Matéria do Valor Online e Dow Jones Newswires em 15 de abril de 2020. Demanda por petróleo deve ter queda recorde em abril, diz AIE; Brent recua. Projeção da agência é de um tombo de 29 milhões de barris por dia no mês, o que levará a uma redução de 9,3 milhões de barris por dia este ano. Disponível em: https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/04/15/demanda-por-petroleo-deve-ter-queda-recorde-em-abril-diz-aie-precos-operam-em-queda.ghtml?fbclid=IwAR09hdNvC9hZuwTiyR0iO0XY8A6vHeboNLJ6w61DChRuC3mJS0RbJBywroU

[9] Matéria do site PetroNotícias em 26 de julho de 2017. O maior centro de importação de petróleo dos EUA quer se tornar também um ponto exportador. Disponível em: https://petronoticias.com.br/archives/101168

[10] Sobre as cavernas submarinas de armazenamento de petróleo e combustíveis que são considerados “Reserva Estratégica de Petróleo” (SPR, na sigla em inglês). Os EUA possuem mais de 60 cavernas, muitas instaladas há quase meio século desde a primeira crise do petróleo na década de 70. As cavernas submarinas estão situados no que é chamado de cúpulas de sal. O sal é impermeável ao petróleo cru. Desta forma as duas substâncias (sal e petróleo) não se misturam e também não há rachaduras, por isso a solução é considerado um reservatório perfeito para e petróleo e combustíveis. BBC News Brasil em 5 out. 2015. Por que os EUA guardam 700 milhões de barris de petróleo em cavernas? Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151005_cavernas_estoque_petroleo_eua_fn.
Portal R7 – Reuters em 07 jan. 2016. China constrói tanques subterrâneos para armazenar reservas de petróleo estratégicasDisponível em:
https://noticias.r7.com/economia/china-constroi-tanques-subterraneos-para-armazenar-reservas-de-petroleo-estrategicas-07012016

[11] Portal da Marine Traffic que acompanha online a movimentação de navios (embarcações) em todo o mundo. Disponível em: https://www.marinetraffic.com/

[12] Postagem do blog Roberto Moraes, em 02 de janeiro de 2020. Em 2019, o Brasil exportou 1,3 milhão de barris por dia de petróleo cru e importou cerca de 600 mil barris por dia de derivados - desmonte do setor nacional de petróleo, em processo de nigerização! Disponível em:
http://www.robertomoraes.com.br/2020/01/em-2019-o-brasil-exportou-13-milhoes-de.html

2 comentários:

Rosa Guimarães disse...


Este fluxo com textinho de Twitter circulou ontem, mas sem fonte confiável.
Hoje, me pediram para tentar descobrir algo e no mesmo Twitter alguém indicou o marine traffic. Aí vem você com essa maravilha de aula! Gratíssima, professor!!!

Roberto Moraes disse...

Obrigado cara Rosa Guimarães.

Sigamos em frente!

Abs