Para mim, em termos de estratégias para enfrentar o fascismo do BolsoMilitarismo, o processo e a articulação, embora sempre complexos, em se tratando de política, podem ser na prática, um pouco mais simples.
Frente não é instituição, é movimento. Direção.
Assim, é quase natural - e compreensível - que os campos políticos que se deslocam das bases do Bolsonarismo, como a centro-direita, queira um espaço para enfrentar o poder autoritário que avança para a ditadura. E assim, buscar ampliar seu movimento.
De outro lado, é ainda mais natural que a centro-esquerda e a esquerda queiram aglutinar em torno de si, também um movimento com características de frente progressista.
Juntos elas enfrentam o BolsoMilitarismo no que seria uma frente mais ampla, para interromper o movimento fascista. Para isso esses movimentos se compõem.
Adiante (ou até simultaneamente) elas disputarão o protagonismo na sociedade para um novo período no Brasil que ultrapasse essa fase terrível e trágica.
É evidente que o as elites financeiras e o capital vão querer manter o controle sobre mais uma nova rodada de neoliberalismo, a partir do seu movimento a que também chamarão de frente. Enquanto isso, nós tentaremos oferecer e convencer a maioria da população que o Brasil precisa e vai retomar de forma inclusiva um projeto de nação.
As formas e as estratégias serão montadas e escolhidas enquanto se caminha.
Sigamos em frente!
#ForaBolsonaro
#ForaComandoMilitar
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Importantes observações. É natural que se forme uma ampla frente para se combater o fascismo e vencer o Bozonarismo. Mas, não tenhamos ilusão que será uma frente solidária. Os conservadores que hoje saltam do barco Bozonarista, tem seus interesses corporativos e não se pode deixar a volta do neoliberalismo, que muito se confunde com o Bozonarismo.
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