Passada mais uma semana e um domingo, com mais fatos e importantes manifestações, é possível interpretar que o BolsoMilitarismo ficou menor, mais isolado e, assim, mais perigoso.
As forças de oposição e contra-poder estão mais organizadas, maiores e ainda mais amplas.
Temos em curso, como o diz o amigo, professor Eduardo Costa Pinto, uma disputa (guerra) de trincheiras.
Nesta última semana, o Brasil não apenas conta mais uma dezenas de milhares de mortes internamente, como também ficou evidente a incapacidade deste desgoverno, e como foi se tornando uma nação pária do mundo. Até para Trump.
Em comparação a 64, o BolsoMilitarismo está presa aos generais palacianos (haitiano), perde progressivamente, bases do mercado, da mídia comercial e do judiciário.
Há sinais das primeiras reações, ainda tímidas, de militares que se preocupam com o envolvimento institucional com o desgoverno Bolsonaro, sem amparo internacional.
A gota-d´água para isso foi a decisão em esconder os dados da contaminações e mortes pela Covid.
Nas redes sociais o abandono de ex-bolsonaristas é grande e gradual, mesmo entre os neopentecostais, com exceção, quase única, das bases milicianas.
Das três bases jurídico-política para o fastamento de Bolsonaro a mais forte segue sendo a anulação da chapa no TSE, por conta da agora clara forma de produzir fake-news.
O capitão e os generais do BolsoMilitarismo querem enfrentar as oposições, as instituições e o povo, sem perceber que a bolha em que estão imersos perdeu amplitude e tem limites.
Porém, deve-se ter em conta que a defesa da democracia contra o fascismo do BolsoMilitarismo ainda terá pela frente muitas outras trincheiras.
De nossas trincheiras precisamos olhar o horizonte de olho na organização e em nossas retaguardas, para que consigamos retirar o país desta tragédia sanitário-econômica-política.
Sigamos em frente!
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