As "Big Techs" realizam uma hiperconcentração jamais vista no capitalismo. Apenas a Apple ou Amazon, duas delas possuem valor de mercado maior que o PIB do Brasil.
O plataformismo é muito mais do que tecnologia e está modificando o Modo do Produção Capitalista, também se concentra espacialmente, nas sedes das Big Techs, onde controla os acesso às veias digitais, com interesses geopolíticos e de esforço para manutenção da hegemonia dos EUA.
O tema possui várias dimensões de análise para além daquela, que agora na pandemia, se tornou mais visível e repugnante, que é a do trabalho precarizado e da exploração dos trabalhadores de aplicativos, sem direitos e registros, que no Brasil estão hoje em torno de 5 milhões, entre eles os entregadores.
Além da dimensão do trabalho, da individualização, da falsa suposição do sujeito-empresário (trabalhador por demanda da GIG Economy ou Economia sob Demanda), devemos observar a dimensão econômica da hiperconcentração (e centralização espacial das plataformas-raiz); dimensão da financeirização, das startups e da appfifcação; dimensão cultural das redes (societal e comunitário); dimensão espacial, geoeconômica dos lugares escolhidos e dos lugares abandonados e a dimensão da política e da tecnopolítica que avança assassinando a democracia liberal ocidental.
A entrevista e a apresentação do tema que segue sendo desenvolvido em pesquisa em curso tem o objetivo de ampliar o debate:
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