Historicamente, vale lembrar que o fundo americano EIG assumiu em 2013, os ativos da antiga LLX que depois passou a ser chamada de Prumo, quando da derrocada de Eike e se transformou numa holding (grupo) que controla e é sócia de diversos negócios e empresas sediados no Porto do Açu, para além dos dois terminais portuários.
Hoje o fundo americano EIG detém 76% da Prumo e outros 24% é controlado pelo fundo árabe Mubadala que avançou na participação acionária inicial, a partir das das dívidas das empresas de Eike (grupo EBX) com o fundo.
Assim, o fundo americano EIG entra e aproveita as facilidades geradas pela privatização dos gasodutos e o tal "novo marco legal do gás" Outro projeto anunciado pelo fundo americano é para um ramal de gasoduto offshore que traria o gás abundante do pré-sal para alimentar sua UTE (Termelétrica GNA) e outros projetos que demandariam esse insumo no Distrito Industrial.
Neste processo não é difícil identificar que o EIG está de olho nos gasodutos já instalados chamados de Rota (1,2 e 3), em especial o Rota 2 que liga a Bacia de Santos a Cabiúnas em Macaé.
Tudo isso confirma, o que comentei lá atrás quando previ que os fundos financeiros avançariam para todos os ativos que eram da Petrobras, em especial os de infraestrutura como terminais portuários, termelétricas e gasodutos.
Esse processo começou quando em 2016, o fundo financeiro canadense comprou a rede de gasodutos de cerca de 2,5 mil km, Nova Transportadora Sudeste, por US$ 5,2 bilhões. E logo depois o fundo também canadense CDPQ e a belgo-francesa Engie ficou com a rede de gasodutos da TAG (Transportadora Associada de Gás), a maior do Brasil com cerca de 9 mil km por US$ 8,6 bilhões.
Essas malhas de gasodutos são aquelas que esses fundos que adquiriam faturam em 18 meses meses de tarifas, o valor pago por todo o ativo que segue sendo operado pela Petrobras.
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