O quadro atual da política no Brasil deixa claro que a sociedade e as forças de oposição precisam ir além do Fora Bolsonaro.
O desmonte da nação, a entrega de nossas empresas e riquezas
a preço vil, a incompetência dos militares na invasão que fizeram nos cargos
civis, são elementos clarividentes que a sociedade brasileira precisa retomar o
projeto de Nação fazendo com que os militares retornem para a vida militar e às
suas atribuições.
O Brasil precisa interromper essa impertinente e inaceitável
politização das Forças Armadas e a militarização da sociedade. Porém, é preciso
ir além. Será preciso punir severamente os responsáveis pelo genocídio e pela
corrupção na compra das vacinas e da área de saúde como um todo, evidentemente
incluindo todos os militares.
O Partido Militar vem se apoiando em três vértices. O
primeiro é a base dele, a força armas que balançam contra a sociedade que lhe
faz oposição. O segundo é o poder financeiro, a Faria Lima, a força do mercado
financeiro cada vez mais imbricado e comandando a economia real. O terceiro são
os EUA que há uma semana mandou o chefe da Cia, William Burns, mais como
representante do Deep State do que como interlocutor de Biden para ajustar as
bases de uma negociação com Bolsonaro e os generais do Partido Militar.
É muito provável, que os generais do Partido Militar tenham
realizado trocas com os EUA para se manterem no poder no Brasil, desde que garantam
sustentação para enfraquecer o Mercosul, enquadrar a Venezuela e travar os
governos autônomos da América Latina impedindo realinhamentos que não interesse
às forças estadunidenses.
O que está sendo exposto nesse momento é fruto desses movimentos
anteriores. Porém, novos movimentos já estão em curso. A Faria Lima abertamente
já estuda opções, possivelmente, junto com interlocutores de Biden, que para
fora, continua agindo como império.
No Brasil, a retomada de um projeto de nação depende ainda que seja retirado o protagonismo do mercado sobre a vida em sociedade, até para que a nação tenha autonomia e soberania. Mas, sobretudo é preciso ter clara a direção: #ForaPartidoMilitar!
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